quinta-feira, janeiro 24, 2013

Novo Endereço

Olá!

Faz apenas três meses que estou mantendo o blog, mas estou gostando muito da experiência. Com ele, eu não só faço o que eu mais amo, que é escrever, mas também conheço pessoas novas. Mas ocorreu um problema com a minha conta do Blogger e o Minhas Melhores Impressões vai ser obrigado a mudar de endereço. Isso também implica, é claro, uma mudança de nome.

Os posts continuarão a tratar dos mesmos assuntos, o layout será o mesmo, a única coisa que vai mudar é o nome. Espero que, se estão gostando do que escrevo, continuem acompanhando. O nome do novo blog é Pipoca & Marca Página. O endereço, pipoca-marcapagina.blogspot.com.br

O blog Minhas Melhores Impressões não será desativado, mas eu vou parar de postar nele. De vez em quando, talvez eu publique no Pipoca & Marca Página um dos posts antigos daqui... Quem sabe?

Então adeus a esse blog e vejo vocês no P&MP!

Até lá,
Gih

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Filme: Deus da Carnificina

Penélope (Jodie Foster) e Michael Longstreet (John C. Reilly) só querem que tudo se resolva civilizadamente quando Ethan, fiho deles, é agredido por Zackary, filho de Nancy (Kate Winslet) e Alan Cowan (Christoph Waltz). Na ausência das crianças, convidam os Cowan para conversar sobre a agressão em sua casa. E o que acontece durante essa visita é o retrato perfeito do ser humano nos dias de hoje.

Deus da Carnificina tem um nome capaz de confundir as pessoas. Aquelas que apertam play esperando ver sangue, mortes e cadáveres podem se decepcionar com a comédia dramática. 

Não, nada de carnificina. Nem haveria como, considerando o reduzido número de personagens (os quatro principais são quase que os quatro únicos) e cenários (quase exclusivamente uma sala de estar ). E esses números nos levam a pensar nas origens do filme. Deus da Carnificina é baseado no peça God of Carnage, da dramaturga Yasmina Reza. É impossível não imaginar, conforme o filme se desenrola, como teria sido assisti-lo num teatro, pois a história é muito mais teatral do que cinematográfica.


Esse fato não faz Deus da Carnificina pior. Na verdade, seria tolice não gostar do filme só por esse motivo, quando seu enredo é tão bom. Como já disse, é o retrato da situação humana. Como um Cosmópolis menos explícito.

A cada momento que os Cowan passam na casa dos Longstreet, eles se tornam menos escrupulosos e educados, falando cada vez mais o que pensam. É como se a máscara que cada um usa para esconder dos outros suas fraquezas fosse rachando, as aparências derretendo, e no final todos mostram quem realmente são: o exato contrário do que foi mostrado a princípio.

O começo do filme é um tanto... angustiante. Apesar de todos se esforçarem para concordar com o que os outros diziam, a impressão que dá é que os quatro acabarão se matando. Mas, conforme os minutos vão se passando, você relaxa, ri um pouco, e testemunha a regressão para o primitivo, na personalidade e no comportamento dos casais.

Enquanto Penélope é a típica mulher politizada, civilizada e defensora da boa vizinhança e da igualdade, Nancy é a esposa e mãe exemplar. Michael, o marido esforçado e atencioso, e Alan, o que só pensa em trabalho e não se importa muito com o que acontece em casa. Mas não espere que esses rótulos se sustentem por muito tempo.

Não se poderia pedir mais das atuações. Mas a excelência já era de se esperar, considerando os atores premiadíssimos. Todos já foram ao menos indicados ao Oscar, e se deram bem até nesse filme específico, que tanto lembra uma peça. Imagine a dificuldade de gravar cenas tão longas. Um filme, ainda, com poucos personagens e, portanto, mais falas para cada um.

A situação apresentada em Deus da Carnificina, embora propositalmente exagerada para evidenciá-la, é, eu diria, muito realista: a forma como os adultos vão se rebaixando.  Embora tratando de crianças, agem com mais infantilidade do que as próprias. E o final... Brilhante.

Veja o trailer do altamente recomendado Deus da Carnificina aqui.

Até mais,
Gih

terça-feira, janeiro 15, 2013

Filme: Sombras da Noite

Sombras da Noite reúne um talentoso elenco e um renomado diretor. Johnny Depp, Eva Green, Michelle Pfeiffer, Chloë Moretz, Helena Bonham Carter e outros ótimos atores dirigidos por Tim Burton. Com todos esses grandes nomes, é difícil saber o que deu errado.

Ainda criança, Barnabás Collins (Depp) muda-se de Liverpool com os pais, rumo ao Novo Mundo. No Maine, o negócio da família cresce e os Collins tornam-se uma poderosa família. Tudo muda quando Barnabás parte o coração da devotada Angelique Bouchard (Green), que é, na verdade, uma bruxa. Ela não só assassina os pais de Barnabás, como também sua amada, Josette (Bella Heathcote). Em seguida, transforma-o num vampiro e incita a população a enterrá-lo vivo. Em seu caixão, permanece por duzentos anos.

Libertado acidentalmente por um grupo de operários nos anos '70, o vampiro retorna à mansão dos Collins pouco depois da chegada de Victoria Winters (Heathcote), a nova governanta extremamente semelhante a Josette. Depois que Barnabás revela à dona da casa Elizabeth Collins sua condição de vampiro, ela permite que ele fique contanto que guarde segredo quanto tudo relativo à sua imortalidade. E assim ele o faz. Passa então a conviver com Elizabeth; seu marido Roger (Jonny Lee Miller); Carolyn (Moretz), a filha rebelde do casal; David, o sobrinho órfão. Desde a morte da mão desse último, a dr. Julia Hoffman tem  morado com a família e sido sua psiquiatra. O único problema é que ela reserva o hábito de beber demais...

E, já ruins estão as coisas, tudo piora! Barnabás descobre que Angelique, sua amaldiçoadora, ainda vive, e lidera o mercado em que trabalha sua família. Cabe a ele fazer mais uma vez prosperar sua família decadente e derrotar a bruxa que arruinou sua existência.

Talvez tenha sido o roteiro. Ou talvez seja mesmo o início da decadência de Tim Burton, como dizem por aí. Para saber com certeza, só mesmo assistindo seu trabalho seguinte, Frankenweenie. O farei assim que sair em DVD, mas, enquanto não sai, só me resta analisar Sombras da Noite

A história é fraca. Essa é a verdade. Por mais que ele tenha se baseado numa novela dos anos '60, ele tinha liberdade para fazer o que desejasse, e oportunidade, tendo contratado um grande elenco. Mas ele não soube dirigi-lo e não explorou seus talentos. Enquanto a atuação da eterna Morgana de Camelot, Eva Green, revelou-se exagerada em todos os aspectos, a maravilhosa Michelle Pfeiffer ficou apagada, por exemplo. 

Inconsistência. Foi o que ocorreu. Uma grande quantidade de personagens é aceitável. Na verdade, de forma alguma ruim. Mas uma grande quantidade de personagens importantes exige muita habilidade na hora de tratar de cada um deles. E aí Burton errou. Não era possível identificar os principais. Certo, Barnabás era o protagonista. Mas alguém haveria de ser o coadjuvante principal.

Logo no início, imaginava-se que esse papel caberia a Victoria, ou então, Vicky, quando ela era ofuscada por Elizabeth. Então Anglique assumia uma posição de destaque e logo a dr. Hoffman vinha em seu lugar. Fiquei tentando entender em quem deveria prestar mais atenção.

Numa novela, tudo isso daria certo, os diversos personagens, a importância de cada um... Deve ter dado, nunca a assisti. Mas no filme, simplesmente não deu.

E, apesar de tudo isso, acho que Moretz se saiu muito bem no papel de Carolyn. Ela compreendeu a personagem e a incorporou.  O mesmo diz-se de Carter. Também não há como criticar Pfeiffer, mesmo que, como já disse, ela não tenha sido bem utilizada. Já Depp não atuou mal, mas Sombras da Noite não foi, sem dúvida, o ponto alto de sua carreira.

Algo que não entendi em Sombras da Noite foi a decisão de fazê-lo um filme com classificação indicativa. Não indicado para menores de quatorze anos, e eu vejo por que. O que eu não vejo  é o que impediu Burton de tirar uma fala aqui e ali, amenizar uma ou duas cenas, e pronto! Classificação indicativa livre. O público de dez a treze anos teria apreciado muito mais o filme do que o de quinze a dezessete. E não digo isso como um insulto, só acho que dessa forma se adaptaria melhor à proposta.

E agora sobre o roteiro em si... Que tristeza. Ações despropositadas, além de falta de naturalidade nos diálogos. Em alguns momentos a impressão passada foi a de que, para a história se desenrolar, certas coisas deviam acontecer, e se elas não pudessem ser encaixadas de modo inteligente, que acontecessem de uma forma ou de outra, não importa como.

Tratarei também da aparição de Alice Cooper. Não sou uma fã fiel nem nada, mas gosto dele. Porém as circunstâncias sob as quais ele apareceu eram totalmente descabidas. Para evitar dar spoilers, não poderei dizer do que se trata, mas ocorreu toda uma comoção, um grande acontecimento, sem motivo algum, e a única explicação que posso dar é que estivessem tentando encaixar um lugar para Cooper aparecer. E o fizeram muito mal.

Mas se há realmente algo a elogiar no filme são os figurinos, que faziam jus ao tom sombrio característico de Burton sem cair na mesmice do preto sobre preto. Algumas das roupas poderia-se usar nos dias de hoje, e seriam, com certeza, um sucesso. Na verdade, aprovei tudo relacionado à direção de arte.

E nada mais do que isso. Sombras da Noite foi a recaída de Tim Burton, e espero que esse grande diretor levante-se e rápido. Apesar dos talentosos atores, poucos foram bem utilizados. Num roteiro fraco, repleto de tentativas fracassadas de piada, é uma pena que o que poderia ter sido um ótimo filme virou apenas um motivo para desligar a TV.

ATENÇÃO! O texto abaixo contém SPOILERS. Se não quiser saber de acontecimentos importantes do filme, não leia o próximo parágrafo.

Na minha opinião, um dos acontecimentos mais desnecessários e clichês do filme foi a revelação de Carolyn como um lobisomem. O filme já estava no fim! Por que abrir uma porta como essa, um tema que exige exploração, a cinco minutos dos créditos?! E, a propósito, as circunstância de que falava, sob as quais Alice Cooper foi apresentado, era um happening. Não houve motivo para tal, e o único acontecimento importante durante todo esse "baile" poderia ter ocorrido em qualquer outro momento. Encheção de linguiça. E quanto ao coração pulsante e cor-de-rosa de Angelique, entregue a Barnabás logo antes de rachar como porcelana, ou melhor, como os vampiros de Lua Nova, sem comentários.

Veja o clipe de Sombras da Noite aqui: http://www.youtube.com/watch?v=X_973zOaSNA

Até mais,
Gih

sábado, janeiro 12, 2013

Livros: Clássicos

Sei que já há algum tempo não publico. É que estive viajando. Assim, desculpe minha ausência.

Talvez não tenha percebido, mas eu não resenho muitos livros por aqui. Pelo menos não tantos quanto eu gostaria. Meu problema não é ler pouco, é ler pouco sobre o que eu poderia escrever. Deixe-me explicar: eu tenho um fraco por clássicos. Um grande fraco. É o que eu mais leio, e, quando acabo, simplesmente não me sinto digna de resenhá-los. Se eu gosto muito, não acho que minhas palavras são boas o suficiente. Se não gosto, acho que não tenho o direito de criticar, afinal clássicos são assim classificados por um motivo. E é por isso que resenho poucos livros. Leio muitos clássicos.

Mas também não queria ser injusta, simplesmente fingindo que esses livros não existem, ao invés de compartilhá-los aqui no blog. Então esse é um Top 10 dos melhores clássicos para mim, regressivamente. Conforme for mencionando os livros, vou falar brevemente sobre eles. Abaixo, não registro uma verdade absoluta e incontestável. Na verdade, sinta-se à vontade para contestar-me nos comentários, e dizer qual o seu clássico favorito. São só os dez clássicos de que mais gostei dentre os que já li.


Em décimo lugar: Um Conto de Natal, Charles Dickens

Escolhi esse livro como o décimo melhor por achar que, em sua simplicidade, ele chega quase à perfeição. Por mais clichê e previsível que seja seu enredo, é assim que ele tinha que ser, pois essa é a sua proposta, e esses são dois dos fatores que me fazem gostar dele.

A história retratada em Um Conto de Natal (talvez a reconheçam como a adaptação com Jim Carrey, Os Fanstasmas de Scrooge) é o tipo de coisa para se ler... no Natal. Em outra época do ano não faria sentido, pois, como ensina o próprio livro, perto das Festas as pessoas estão mais festivas, felizes e receptivas. É uma história leve da qual não se deve esperar muitas reviravoltas e surpresas. É, mesmo assim, muito bonita.


Em nono lugar: Peter Pan e Wendy, J. M. Barrie

É muito possível que a história do menino que não queria crescer tenha estado presente na infância de todos. Se não é o caso, gostaria que fosse, porque é uma história cheia de inocência encantadora, que nos dá vontade de cobrir um olho com a mão, como um tapa-olho, e brincar de pirata com Peter e Wendy.

E o Capitão Gancho é um dos vilões da literatura que mais me agrada. Ele, todo traiçoeiro e malvado, pirata tão mau que pode despertar sentimentos ruins (se é que isso é possível) em crianças!


Em oitavo lugar: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

O Pequeno Príncipe é possivelmente a história mais doce que já li. Dentre todos os clássicos da lista, é talvez o que tem mais a ensinar, o mais adorável de todos. Esse, sim, para todas as idades. Uma leitura que eu considero obrigatória uma vez na infância e uma vez na fase adulta.

Não costumo ler muitos livros franceses, por falta de oportunidade, diria, mas se todos forem tão bonitos e significativos quanto O Pequeno Príncipe, quero ler todos.


Em sétimo lugar: O Médico e o Monstro, Robert Louis Stevenson

O Médico e o Monstro sem dúvida me intrigou. E, inclusive, se não estivesse competindo com outros livros tão bons, estaria numa posição melhor. Merecia estar.

A história de Louis Stevenson é diferente de tudo o que eu já li, de uma forma que não consigo definir muito bem. Talvez sua natureza sombria, o clima tenso que persiste... Tudo isso contribui para que o livro mereça sua boa fama. A edição que li (emprestada, infelizmente, de forma que não posso reler meus trechos preferidos) contava ainda com incríveis ilustrações de Mauro Cascioli.


Em sexto lugar: Frankenstein, Mary Shelley

O livro Frankenstein é conhecido como o segundo melhor da literatura de terror (logo depois do Drácula, de Bram Stoker, que eu infelizmente ainda não tive chance de ler). Apesar de eu não concordar com a categoria em que se encontra, pois não acredito na maldade do apelidado demônio, e sim numa resposta à forma como ele é tratado, amo a escrita de Shelley, suas descrições de paisagens e sentimentos e sua história como um todo.

A respeito de Frankenstein é também interessante as circunstâncias sob as quais foi escrito. Num castelo na Suíça, um grupo de amigos resolveu fazer uma competição de contos de terror. Quem diria que a uma participante que não era escritora seria a única a terminar a história. E se isso já era improvável, imagine que seu conto virou um livro, e seu livro virou um clássico!


Em quinto lugar: Sherlock Holmes, Sir Arthur Conan Doyle

Por Sherlock Holmes quero dizer toda e qualquer história do famoso detetive. Isso porque, apesar de só ter lido dois de seus livros e alguns contos, estou bem ciente de sua genialidade. Digo, da genialidade de Conan Doyle. 

Dentre todos os detetives de histórias de mistério (que não são poucos) Holmes é o mais surpreendente. A forma como ele desvenda os crimes é brilhante, e também convincente. Dizem que ele criou o gênero. Então, quando se trata de histórias de detetive, recomendo sem dúvida Sherlock Holmes.


Em quarto lugar: A Trilogia Fronteiras do Universo, Philip Pullman

Não conheço ninguém que tenha lido a trilogia Fronteiras do Universo e não tenha gostado. Perdão, que não tenha amado. É uma trama tão inteligente, bem construída e original que é impossível não aprovar. Se ainda não leu, dê uma chance, mesmo que tenha visto e não gostado do filme. Se esse é o caso, eu te entendo. Também não gostei, quando vi no cinema. Mas o filme não é nem mesmo digno de colocar o nome Philip Pullman nos créditos. Ele é um gênio e sua obra merecia algo melhor.

Os três livros da série são bem diferentes entre si, mas não se pode lê-los fora de ordem. Cada um trás novas descobertas e formas de te prender a cada página. Todos, especialmente o último, são grandes, mas não desanime antes de começar! Não se tornam repetitivos ou entediantes em momento algum, e o final é brilhante.


Em terceiro lugar: A Saga Harry Potter, J. K. Rowling

Talvez por ter pouco tempo de publicação, não seja de consentimento geral que os livros de Harry Potter são clássicos. Mas, acredite, é só uma questão de tempo.

Desde a publicação, a saga do bruxo Harry Potter vem atraindo mais e mais fãs. E não é para menos. Viciante para todas as idades, é o tipo de série que, mesmo que tenha muitos livros, ao final de cada um você tem a sensação de precisar ler o próximo, e, quando acaba, dá até a famosa depressão pós-leitura, quando você acha que nunca mais vai ler algo tão bom.

Não só a história é boa como também os personagens, e você não deixa de lembrar de Harry quando vê uma vassoura voadora na TV, de Rony quando se depara com uma família ruiva e de Hermione quando encontra um livro grosso e empoeirado na biblioteca.


Em segundo lugar: A Trilogia do Anel, J. R. R. Tolkien

Eu quase dei aos três livros da saga O Senhor dos Anéis o primeiro lugar. Quase. Se pudesse, possivelmente daria como empatado com o meu eleito como melhor clássico, mas...

Acho que todo mundo já viu os filmes dessa trilogia. Se tem uma coisa que posso dizer sobre isso é: você não viu nada. Sim, porque a forma como Tolkien, sem dúvida meu autor preferido, escreve é tão bonita, tão delicada, tão apaixonante! Algumas pessoas podem considerar suas sempre presentes descrições um tanto quanto maçantes (não é o meu caso), mas se você se considerar propenso a isso, não desista da leitura! Leia os livros devagar, no seu ritmo, pois O Senhor dos Anéis não é uma saga para se devorar, e sim para apreciar, se deliciar com cada nuance e palavra. Portanto, para se ter paciência.

Apesar de ter posto em segundo lugar A Trilogia do Anel, considero na mesma posição O Hobbit, do mesmo autor. Seu filme, eu resenhei aqui.


Em primeiro lugar: O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Brontë

Então esse é o melhor clássico para mim. Não direi com toda a certeza, sem sombra de dúvida, completamente indubitável. Não seria verdade: há muitos clássicos bons, e foi muito difícil me decidir em que ordem ficariam os cinco melhores. Escolhi por fim o único romance de Emily Brontë.

Algumas pessoas podem não gostar do amor de Catherine e Heathcliff por ser tão indefinido, tão sofrido, tão impossível. Acredito que é isso que o faz tão lindo: ele sobrevive, secreto, apesar de tudo. Além disso, nenhum personagem é perfeito. Todos têm defeitos muito claros, alguns até mais acentuados que as qualidades. Isso os torna mais reais e próximos do leitor. E é por isso que, para mim, O Morro dos Ventos Uivantes é o melhor clássico.


E esses foram os meus dez clássicos preferidos. Posso ter sido injusta, principalmente na escolha do Top 5, mas precisava, mesmo que um tanto contrariada, escolher uma ordem. Se tiver a oportunidade, dê uma chance a esses livros, a qualquer um deles, porque mesmo que eu os tenha enumerado por qualidade, todos são incríveis.

Desculpe se apenas um livro não é de autor inglês. Como amante da Inglaterra e de sua literatura, leio muitos livros ingleses, e não coloquei na lista nenhum brasileiro simplesmente por não ter lido poucos clássicos do Brasil (e que vergonha ao dizer isso)! Se serve de consolo, O Feijão e o Sonho, brasileiro, quase entrou no hanking, assim como A Metamorfose, livro alemão.

Até mais,
Gih

sábado, janeiro 05, 2013

Texto: O Manifesto Holstee

A Holstee é uma marca norte-americana criada em 2009 por Michael e Dave Radparvar e Fabian Pfortmüller. Seu objetivo é criar produtos originais e ecológicos. E eles estão indo muito bem.

Os primeiros produtos da Holstee foram blusas feitas de garrafas recicladas. Desde então criaram carteiras muito práticas, uma estilo de vida e, o assunto de hoje, O Manifesto Holstee.

Os três fundadores tinham se demitido de seus empregos, recém criado a empresa e sonhando como nunca quando o escreveram. Uma filosofia que viria a ser compartilhada nas redes sociais quase 600.000 e teria seu vídeo assistido mais de 60 milhões de vezes. Um cartaz que é hoje um de seus produtos mais vendidos.

O Manifesto Holstee é nada mais que a visão de Mike, Dave e Fabian da vida. Um cartaz contendo frases simples e curtas, mas de grande significado, que encantaram muitos. É o tipo de mensagem para se mandar a um amigo que precisa de uma inspiração ou ler num dia ruim. O meu está colado na porta do meu quarto.

Essa é minha tradução livre do Manifesto Holstee:

"Essa é a sua vida. Faça o que você ama e faça com frequência. 
Se você não gosta de alguma coisa, mude-a. 
Se não gosta do seu emprego, demita-se. 
Se não tem tempo o suficiente, pare de assistir TV. 
Se está procurando o amor da sua vida, pare; ele estará esperando por você quando começar a fazer coisas que ama.
Pare de analisar demais, a vida é simples.
Todas as emoções são bonitas.
Quando você come, aprecie cada mordida.
Abra a sua mente, braços e coração para novas coisas e pessoas, nós somos unidos em nossas diferenças.
Pergunte à próxima pessoa que você vir qual é a sua paixão, e divida seu sonho inspirador com ela.
Viaje com frequência; se perder vai ajudá-lo a se encontrar.
Algumas oportunidades só aparecem uma vez, aproveite-as.
A vida é a respeito das pessoas que você conhece, e das coisas que cria com elas. Então saia e comece a criar.
A vida é curta.
Viva o seu sonho e compartilhe a sua paixão."

Não promove a loja em nenhum momento. É uma mensagem simples e verdadeira de pessoas que realmente acreditam nisso. Uma filosofia de vida.

Veja abaixo o vídeo legendado do Manifesto. Compartilhe a mensagem. Se quiser, compre o cartaz. Divirta-se. Afinal, o importante é, quando já estivermos bem velhos, podermos olhar para trás e dizer: eu vivi.

Até mais,
Gih





Camiseta Holstee
"sempre pergunte o porquê"
Carteira Holstee